segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Milagre verde

Milagre verde         

Em meados dos anos 90, mais de mil caminhões despejaram 12 mil toneladas de cascas e polpas de laranja em pastagens áridas na Reserva Guanacaste, no norte da Costa Rica. Duas décadas depois, notou-se um aumento de 176% na biomassa da reserva.
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49937463






NOVO ESTUDO SOBRE SUBIDA DO NÍVEL DO MAR PREOCUPA CIENTISTAS


Um estudo recente divulgado pela Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos indica que o nível do mar pode subir o dobro do previsto anteriormente. A pesquisa aponta que as temperaturas globais possam subir em média 5ºC até 2100 e não 2ºC, como ficou estabelecido no Acordo de Paris.
As informações, divulgadas pela RTP Notícias, contestam a previsão realizada pelo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2013, segundo a qual o nível do mar subiria no máximo um metro até 2100. O relatório estimava que as águas subissem entre 52 e 98 centímetros durante o período, o que é refutado pelo novo levantamento.
A nova hipótese é extrema e se baseia no fato de que a temperatura média mundial deverá subir 5ºC.
Entretanto, a probabilidade de que isso ocorra é de apenas 5%, o que, segundo os cientistas, ainda representa um risco elevado.
O aumento do nível do mar já não pode ser explicado por causas naturais. Pesquisadores apontam que as alterações climáticas causadas pelo homem são as principais responsáveis pelos efeitos ao meio ambiente, contribuindo para o aquecimento global e o consequente derretimento dos glaciares da Antártida e da Groenlândia.

Fonte: Instituto de Engenharia: Novo estudo sobre subida do nível do mar preocupa cientistas
Disponível:
Acesso em 24/09/2019 às 12h e 51min.

Mato Grosso aprova lei que amplia em quatro vezes o consumo de madeira sem reposição

O governo do estado do Mato Grosso criou uma lei estadual na qual amplia-se o limite de árvores derrubadas sem que o empreendimento precise fazer a reposição florestal. Segundo a lei, a partir dos próximos meses empreendimentos legalizados que utilizem madeira como matéria-prima, poderá consumir até 297.000 árvores por ano (equivalente a 49.500 metros cúbicos de toras de madeira, referente ao produto comercializado legalmente, antes, esse consumo era limitado a 12.000 metros cúbicos (72.000 árvores). Cada metro cúbico equivale a aproximadamente seis árvores.
A ampliação do limite da quantidade de árvores derrubadas sem recomposição florestal, se deve a um projeto de lei complementar de autoria do Governo do Mato Grosso e que foi aprovada no dia 22 de outubro de 2019, aguardando apenas a sanção do governador Mauro Mendes.
Imagem 1: Funcionários em madeireira legal no Mato Grosso.
Funcionários em madeireira legal no Mato Grosso.
Foto: Francisco Alves (governo MT)
O Ministério Público do Estado do Mato Grosso através de um estudo informal, constatou que em 2019 nenhuma empresa registrou consumo superior a 24.000 metros cúbicos, a mudança legislativa preocupa pois, o limite estabelecido pela lei é muito alto, e essa mudança ocorre em um momento em que o estado se consolida como o maior produtor de madeira tropical da Amazônia, assim como é o 2º com maior incidência de desmatamento no bioma, ficando atrás apenas do Estado do Pará. Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de janeiro a setembro de 2019 registrou que o desmatamento no estado foi de 1.617 quilômetros quadrados.
Segundo Vinicius Silgueiro, coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do Instituto Centro Vida (ICV), no momento não é possível afirmar que com a sanção dessa lei irá aumentar o número de desmatamento no Mato Grosso, porém, é fato que a fiscalização não tem eficácia no estado. Um levantamento realizado pelo ICV em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, mostra que 39% de toda a madeira produzida no estado provém de desmatamento irregular.
Ao mesmo tempo que o governador Mendes apresenta a mudança na legislação estadual, o mesmo em um evento sobre florestas em Nova York, pediu mais contribuição financeira para combater o desmatamento ilegal na Amazônia. No evento ele declarou: “Precisamos que o mundo, os países mais ricos do mundo compareçam, não só no nosso estado, no nosso país. Compareçam às áreas de florestas tropicais, fazendo sua parte, dando as contrapartidas financeiras já prometidas e pactuadas em reuniões que já aconteceram ao redor do planeta”.
Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Meio Ambiente justifica que a mudança na lei é uma adequação ao Código Florestal Brasileiro e que não estimula ao desmatamento; afirma que uma câmara técnica com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos debateu amplamente o assunto e que o empreendedor será obrigado a apresentar um projeto para indicar como ele irá suprir a demanda por madeira através de um Plano de Suprimento Sustentável (PPS) que é citado no Código Florestal, porém, o mesmo Código Florestal não limita em 49.500 metros cúbicos de madeira, deixando a cabo de cada Estado definir esse limite.
Outro ponto questionável no projeto de lei foi a autorização para derrubar o pequizeiro (pé do fruto pequi) no bioma amazônico. O corte e a comercialização dessa árvore e também da seringueira e da castanha era proibido pela lei complementar 233 de 2005, sendo que a seringueira e a castanheira continuarão protegidas, desde que estejam em área nativa primitiva e regenerada. No bioma Cerrado o pequizeiro estará protegido, entretanto, um terço do Mato Grosso é área de transição entre Cerrado e Amazônia, “Não dá para saber onde começa um e onde termina o outro. É misturado”, afirma Silgueiro.
Segundo o deputado estadual Lúdio Cabral, ao aprovar a mudança do limite de derrubada de árvores, o Governo quis facilitar o desmatamento de áreas para a plantação de lavouras ou implantação de pastos para a pecuária. “Sem proteger o pequizeiro, fica mais fácil desmatar com máquinas ou “correntão”, pois o pequizeiro não estará mais no meio do caminho”, afirmou o deputado. O “correntão” é uma técnica ilegal na qual dois tratores usam uma corrente afixada em cada ponta deles para derrubar toda a vegetação que encontram pela frente enquanto percorrem o mesmo percurso paralelamente.

Fonte: Site El País Brasil - Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/29/politica/1572311691_910158.

sábado, 2 de novembro de 2019

Até mortos, os humanos prejudicam o meio ambiente

Mesmo após seu último suspiro, o homem ainda pode prejudicar o meio ambiente, mostrando que até atos de respeito tem consequências. A cremação por exemplo, nela uma grande quantidade de particulas seria liberada na atmosfera como CO2, toxinas, dioxinas, furanos e mercúrio, e para queimar o cadáver, uma quantidade de 36 quilos de gás é necessária numa temperatura de 1000 graus centígrados num período de 90 minutos. Outro método realizado nos Estados Unidos frequentemente seria os enterros de embalsamento, que consomem placas de madeira, aço, cobre, bronze, concreto e formaldeído, em quantidades suficientes para construir 40 casas, e os volumes de formaldeído são o bastante para encher uma piscina, com detalhe sendo que ele é uma substância cancerígena.
O professor de planejamento urbano Chris Coutss afirma que as pessoas preferem ser embalsamadas para ter uma transição calma e agradável, porém esse método por fazer os corpos rapidamente apodrecerem ocasiona em os fluídos vazarem do caixão em direção ao solo, com risco de migrarem pro lençol freático.
Por esse motivo muitos estão adotando a prática de deixarem de lado cemíterios tradicionais e serem enterradas em locais naturais, sem caixões e mortalhas biodegradáveis, evitando danos à natureza. Métodos alternativos para reduzir essa poluição estão em desenvolvimento como a criogenia humana, onde após esse processo o corpo seria fragmentado em partículas pequenas através de vibrações ultrassônicas, e em seguida passam por um processo de secagem, e antes de serem encaminhadas para caixões, as substâncias degradantes como mercúrio são removidas, e se estima que em doze meses os restos se tornariam solo.
Outro que muitos considerariam radical demais é a decomposição sobre o solo, semelhante a compostagem de alimentos, onde os restos mortais são misturados com produtos pereciveis como madeira e palha, fazendo o chorume gerado virar solo em questão de semanas, o corpo humano naturalmente já se decompõe, porém esse processo é benéfico por acelera o processo de virar matéria orgânica.
Ambos foram testados, com o de criogenia foi posto em prática em corpos de porcos por em partes se assemelharem com o de humanos na anatomia, e a técnica foi um sucesso. E o de decomposição foi realizado em teste piloto pela Universidade do Estado de Washinton, também sendo um sucesso. Esses métodos são necessários para o cemitério serem o ato de despedida de uma pessoa, não da área em questão do enterro.
Fonte:https://www.sonharcom.net/sonhar-com-cemiterio/

Fonte: https://projetocolabora.com.br/ods15/ate-mortos-humanos-prejudicam-o-meio-ambiente/